Os consórcios não exigem valores de entrada. Muitas pessoas, aliás, não procuram poupar e investir por acreditarem que é necessário ter uma verba inicial bem alta. No caso dos consórcios, a parcela inicial já é diretamente poupada para a aquisição do bem desejado. Não existe cobrança de juros, apenas uma taxa de administração. E apenas disso, o resultado final no custo efetivo da compra do bem pelo consórcio é muito inferior a outras formas de crédito. 

Quando comparado com outras opções de investimento, como os títulos públicos e a Bolsa de Valores, os consórcios apresentam riscos bem baixos, uma vez que o montante vai para o saldo de caixa do grupo de consorciados, exclusivamente. Além disso, ao ficar longe da inadimplência, o participante se compromete com um pagamento mensal estipulado previamente. 

Muitas pessoas têm bastante dificuldade para cortar gastos extras e fazer um planejamento financeiro adequado. Como o consórcio é um compromisso, é praticamente certeza que você vai conseguir estruturar melhor seu orçamento, ficando em dia com as prestações e tendo a chance de receber a contemplação. 

Com um modelo de pagamento mais confortável e uma análise mais flexível, o consórcio apresenta mais agilidade e muito menos burocracia, o que facilita muito o processo para a aquisição de um bem. 

Tão fundamental quanto os prazos e a ausência de juros é a vantagem do parcelamento integral. Saiba que, ao escolher um consórcio, o valor do bem vai ser dividido integralmente na quantidade de parcelas que você se comprometeu a pagar. 

​

Isso significa que , para iniciar um consórcio, você não vai ter que descapitalizar com as tão indesejadas entradas, e é justamente esse aporte inicial que muitas vezes dificulta a vida de quem deseja adquirir um bem. 

Quando um integrante recebe sua carta de crédito, ele tem a quantia integral do plano adquirido. Normalmente, compradores que têm a possibilidade de fazer o pagamento à vista conseguem muito mais possibilidades quanto à negociação e ao poder de compra. 

Compra bens por meio de um consórcio ajuda diretamente na formação de um patrimônio familiar ou pessoal. Essa tarefa se torna bem mais simples por meio da organização das prestações, que facilitam o investimento recorrente em um bem ou serviço durável que pode fazer total diferença no futuro de seus familiares. 

Uma característica muito importante do consórcio é a flexibilidade no uso do crédito quando contemplado. Nessa modalidade, é possível escolher onde, quando e o que comprar, desde que a categoria do bem escolhido seja respeitada. 

As administradoras de consórcio, para assegurar que a sua carta de crédito tenha o poder de compra atualizado, promovem alguns ajustes nas prestações mensais durante o tempo de vigência do plano de consórcio. É importante mencionar que essas alterações são totalmente previstas em contrato, variando de acordo com a administradora.

​

Isso ocorre por conta das constantes variações econômicas, como inflação e afins. Ou seja, os ajustes são imprescindíveis para que o valor total tenha o mesmo valor real de quando o grupo iniciou. 

​

Nas poupanças oferecidas pelos bancos, os rendimentos geralmente não acompanham as oscilações da inflação. Dessa forma, por mais que você tenha renda com seu dinheiro, saiba que esse valor não representa o poder de compra real de seus recursos. 

E, claro, não poderíamos deixar de falar de uma grande vantagem do consórcio: é totalmente possível que, em um único contrato, a contratação seja realizada por uma ou mais pessoas, sendo parente ou não, que querem adquirir um bem ou serviço. 

​

Bom, uma das dúvidas que muitos têm sobre o consórcio é se ele é uma forma de investimento. A resposta é sim, afinal, ele faz a combinação da economia de recursos com rendimento. Depois de ser contemplado, se você não quiser resgatar o bem de forma imediata, as parcelas vão render em um fundo de investimento. 

​

De acordo com orientação do Bacen, é possível que os valores sejam aplicados em títulos públicos federais que sejam registrados no Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) e em fundos de investimentos. Lembrando que o modo de aplicação dos recursos precisa constar no contrato de adesão do plano. Ao término, o dinheiro vai ser entregue com as devidas correções, sem que o poder de compra se perca. 

​